Adoro o meu nome.
Soa-me muito bem.
Nunca conheci muitas pessoas com o meu nome e espero não vir a conhecer.
Não gosto da ideia de o meu nome começar a tornar-se comum.
Na minha geração (anos 80) o nome não era muito comum.
Ou então era como segundo nome: Filipa Daniela, Marta Daniela, Sofia Daniela, Ana Daniela, Carla Daniela, Sara Daniela, ...
Mas ninguém tinha o bom gosto de pôr Daniela como primeiro nome.
A mamã teve essa ideia e diga-se que sou a 'Daniela' mais velha da minha freguesia. Com muito orgulho.
E já que falei nos anos 80, tenho de referir que eu só tenho um nome próprio. Sou só Daniela, nada mais.
Nessa altura toda a gente dava dois nomes aos filhos.
Lembro-me que quando era mais nova as minhas colegas de turma perguntavam-me com uma voz arrogante: porque é que só tens um nome? Toda a gente tem dois. nhénhénhé-nhénhénhé
Depois era eu com uma vontade de repetir as perguntas delas com a tonalidade de nhénhénhé-nhénhénhé e com vontade de responder: 'O que é que tens a ver com isso?' Ou, 'Foste tu que pediste para te porem dois nomes?'
(E pensar que agora a moda é porem só um nome)